Marcadores

13.11.18

MATÉRIA COMENTADA: Hospital Santo Antônio


Comentários sobre a matéria publicada no Redação Regional, sobre a gestão e serviços.

Foi pauta neste dia, no site Redação Regional, a aquisição de equipamentos para o Hospital Santo Antônio. Ao comentar essa matéria, destaco a forte atuação da presidente Maria Jaci Bittencourt à frente da entidade. Ela, sua diretoria e os funcionários e  estão fazendo "do limão, uma limonada". Isso não é para qualquer um. Cada notícia como essa (adquirindo novo ultrassom) deve ser muito comemorado por todos, nos dias atuais. Os dias não são nada fáceis para quem tem a missão de fazer a gestão de um hospital.

Quando se contratualiza serviços junto aos governos, há uma oferta para pacientes usuários SUS, contando com estes recursos que precisam pagar por aquilo que foi prestado. Há também um planejamento das ações e iniciativas da gestão. E o que fazer quando estes recursos não entram na conta?
Além de atrasos de salários, há uma série de fornecedores aguardando receber. É o chamado "efeito cascata": não recebe, não tem como pagar. O custo de um hospital é altíssimo.

Desde que assumiu o comando do hospital, Maria Jaci vem sendo uma guerreira: unindo a equipe, conscientizando para a colaboração, formando parcerias, levantando auxílios junto à comunidade, instituindo novos projetos, capacitando profissionais, travando uma batalha com os entes federados para liberação de recursos, criando novas fontes de receitas, interagindo para efetivação de novas contratualizações, cujos projetos já tramitam e buscando emendas parlamentares que garantem investimentos em obras de infraestrutura e aquisição de equipamentos.

Conversando com a presidente e outros membros da diretoria, fiquei sabendo de futuros projetos, que até podemos ir mais longe e chamá-los de "sonhos comuns" (e não são poucos), para garantir, quem sabe, em algum dia, que o nosso hospital possa ampliar suas receitas, significativamente. É uma tarefa árdua, mas que não é impossível se pensarmos nesta nova construção que vem sendo realizada, já que as políticas públicas de saúde e os serviços de média e alta complexidade, poderiam ter um novo olhar pela "descentralização" por parte dogoverno do Estado. O que não se viu nos últimos oito anos (nos governos de Tarso e nem de Sartori).Foi justamente ao contrário.

Foram retirados contratos de serviços que poderiam ser realizados em hospitais de pequeno porte para implantar e superlotar os grandes, como, por exemplo, o HUSM, que sofre pela falta de estrutura e profissionais para receber e atender com dignidade a todos. Ou será que é justo que uma gestante só possa dar luz seu filho após percorrer tantos quilômetros de distância, deixando seu município para se deslocar para Santa Maria? Isso não pode ser  "humanização". O governo precisa rever e os prefeitos precisam "gritar" juntos por suas comunidades, independentemente de partidos políticos. Apresentar alternativas.

O hospital está disposto a fazer muitos serviços, ampliar sua capacidade de atendimento, assim como tantos outros hospitais com condições de atender, mas que ficaram sem os contratos, até mesmo sem considerar a sede histórica de cada um. Mas precisa urgente, de novas políticas.
Por enquanto, o que vejo é que perdem os hospitais, perdem os pacientes usuários do SUS. Perdem os próprios governos que não cuidam de sua gente. Perdem todos!

Esperamos que o novo governador e o novo secretário estadual de Saúde voltem seus olhares para as pessoas e para os hospitais, em especial, o nosso Hospital Santo Antônio. Pois boa gestão, ali não falta!


Nenhum comentário: